"Morrer não é acabar, é a suprema manhã."
Victor Hugo
"O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo."
Lev Tolstoi
"Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte."
Sigmund Freud
"Cada civilização é obcecada, visível ou invisivelmente, pelo que pensa sobre a morte."
André Malraux
"Temam menos a morte e mais a vida insuficiente."
Bertolt Brecht
"O homem livre não pensa em nada a não ser na morte; e a sua sabedoria é uma meditação
não sobre a morte, mas sobre a vida."
Baruch
Espinoza
"Não imagines que em tua morte se eterniza a solidão."
Silo
domingo, 18 de setembro de 2011
Lembrança da Partida de Silo
Em 16 de setembro lembra que fez-se 01 ano do falecimento de Mario Rodríguez Cobos, Silo – pacifista e nobel da paz, fundador do Humanismo Universalista e inspirador da Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, palestrante da Décima Cúpula dos Prémios Nobel da Paz realizada em 11 de novembro de 2009 em Berlim, Alemanha.
A Comunidade para o Desenvolvimento Humano, a Convergência das Culturas, o Centro Mundial de Estudos Humanistas, o Partido Humanista e o Mundo sem Guerras e sem Violência são organizações, entre outras frentes de ação, inspiradas pelo Humanismo Universalista, corrente de pensamento fundada por Silo e que convoca à luta contra toda forma de violência e discriminação, indicando a necessidade de uma transformação social e pessoal simultâneas baseadas na coerência e na solidariedade.
Em 2002 Silo lançou A Mensagem de Silo, composta pelo livro chamado também "Olhar Interior"; A Experiência (cerimônias: Oficio, Imposição, Bem-estar, Matrimônio, Proteção, Assistência, Morte e Reconhecimento) e "Caminho": Um conjunto de reflexões e sugestões. A Mensagem de Silo aborda a espiritualidade e o sagrado. Atualmente a Mensagem se expande através de comunidades que propagam cerimônias e ensinamentos de Silo.
Também foi iniciativa de Silo o projeto Parques de Estudo Reflexão para formação de ativistas e irradiação da metodologia da não-violência no mundo. Em países tão diferentes quanto Filipinas, Moçambique, Brasil, Alemanha, Bolívia, México, Espanha, Itália, Índia, Chile, Colômbia, Hungria e Estados Unidos, os ativistas se reuniram nesses espaços dedicados ao estudo, ao autoconhecimento e à não-violência para celebrar a vida de um homem cujas ações transcendem esse espaço e esse tempo.
Sua primeira aparição pública aconteceu em 4 de maio de 1969, com a arenga "A Cura do Sofrimento", em que lançou as bases para a formação do Movimento Humanista, em plena ditadura militar na Argentina.
Sua última aparição pública ocorreu no encerramento da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, que partiu da Nova Zelândia, em 2 de outubro de 2009 e terminou em Punta de Vacas, Mendoza, Argentina, em 2 de janeiro de 2010. Essa ação inspirada por Silo transformou-se em uma grande mobilização planetária para exigir o desarmamento nuclear mundial, o fim das guerras, a retirada das tropas invasoras dos territórios ocupados, além de criar consciência sobre os diversos tipos de violência exercidos pelo sistema e a violência interna que precisa ser desarmada em cada um através do compromisso com a não-violência.
Sua obra inclui os títulos O Olhar Interior (1980), A Paisagem Interna (1981), Humanizar a Terra (1989), Experiências Guiadas (1989), Contribuições ao Pensamento (1991), Mitos, Raízes Universais (1991), Cartas a meus Amigos (1993), O Dia do Leão Alado (1993), Dicionário do Novo Humanismo (1996), Fala Silo (1996), Apontamentos de Psicologia (2006).
domingo, 11 de setembro de 2011
Noite de cerimônias em Homenagem à Silo
"Não imagines que estás acorrentado a este tempo e a este espaço.
Não imagines que em tua morte se eterniza a solidão."
Silo.
Pedimos que tragam comes e bebes.
Rua Vergueiro 819, sala 01 - Liberdade
A
Comunidade O Intento - Paraíso convida à todos a participarem de uma
noite de cerimônias em Homenagem à Silo, intercambiando sobre a
importância de sua obra e relembrando momentos significativos de sua
presença em nossas vidas.
Também propomos compartilhar como tem sido a experiência em transmitir o
legado de ensinamentos de Silo ao mundo, após um ano de sua partida
desse tempo e espaço.
Pedimos que tragam comes e bebes.
Será um prazer tê-los com a gente!
Sexta-feira 16/09 das 19h30 às 21h30
O Amor que se foi
Não quero ficar mais presa na ilusão do que você poderia me oferecer.
Não desejo seu mal e nem o meu mal
Te liberto do mal que te causei e me liberto do mal que me causou
Vejo nosso futuro com esperança e em paz.
Agradeço a sua presença em minha vida porque com ela aprendi a amar e a me reconciliar.
Meu coração que antes estava ferido e machucado está reluzente e aberto.
Você foi e será uma das lembranças e a construção da certeza que poderei e saberei amar.
Obrigada por ontem por hoje e pelo amanhã.
Esperança
Soneto do Amigo
Enfim, depois de tanto
erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinícius de Moraes
A estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do dia
Manuel Bandeira
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do dia
Manuel Bandeira
No lutes con sus compulsiones
"No luches con tus compulsiones, con tus conductas anteriores. No luches
con esa forma vieja. Solo obsérvala. Ilumínala con tu mirada y es como
Drácula. No resiste la luz. Cuando iluminas con tu mirada, todo se
ilumina. El lío es que crees que hay un enemigo adentro y ese no es tal.
Hay desestructuración. Hay falta de unidad. No es una buena táctica el
luchar, el “tratar” de cambiar eso. 'Tanto he luchado contra los
dragones que me he convertido en dragón'.
El progreso interno es suave. El Ser Humano del futuro va a ser suave."
Silo
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